Uma pequena loja em Brooklyn. Um ponto de luz à deriva na negritude imensa que a rodeia. O velho, que vive nela, deixa-se embalar pela maré negra que carrega aos ombros. Não
tem pressa, gosta do seu canto e não se mete na vida dos outros. De repente, uma estranha personagem entra na loja. O ar cómico contrasta com a mente, sem dúvida, brilhante. Um farol intermitente que não dará descanso ao velho fustigando-lhe a alma até esta se revelar. Uma terceira pessoa irrompe pela porta da rua. Procura uma ponte com uma margem segura, que lhe permita continuar a viver. Confusa vai a noite, nesta pequena loja. Alguém brinca com o fogo. Mais cedo ou mais tarde, alguém se queimará…